segunda-feira, 15 de março de 2010

Fantasma...

Como o azul do céu em um dia claro,
de verão,
são seus olhos...
Não quero que me iluminem
com sua luz ofuscante,
que tenta roubar minha alma em um olhar...
Não desejo seus ruídos, tinidos ou toques...
Preciso de distância.
O ponto final diz que acabou.
Meu coração, se ainda existir,
quer que este ponto não vire reticências...
Não acredito em fantasma, entretanto
sua presença causa más sensações...
Preciso ir adiante;
se o que une duas pessoas é o passado,
e por isso não existe futuro,
exijo meu futuro e que sumas de minha vida...
Vá, fantasma... te liberto de mim.
O ponto final diz o que quero, apenas o fim.

Lívia Sampaio

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