sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Inesperança...

Esperar algo inesperado é meio de mim...
Sinto que fazer algo é preciso, entretanto, cadê a força?
Ou seria a vontade? Ou a necessidade?
Uma ligação reativa o inativo,
ou simplesmente o latente...
Inesperadamente esperando cada toque, cada sonho,
mas é necessário voar mais alto do que se imagina...
Calar, ouvir, obedecer...
São verbos dos quais algo me faz fugir.
Por quê? Também me fazem fugir deste porquê!
Quem o faz? Minha alma, doce como calda de chocolate,
indecisa como a água que cai da chuva,
em cima de um muro,
a qual é inesperadamente esperada cair...


Lívia Sampaio

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