sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Nada...

Nada mais insólito
que não desejar 
e sentir saudades;
de quem não há
de quem já não há
de quem não houve.
Nada mais sublime
que a luz
que o som
que a reflectância
do brilho azul
do céu.
Nada melhor
que inocências
que nunca deixam
de existir.
Nada mais interessante
que palavras agidas,
que tornam-se
melhor do que
as faladas.


Lívia Sampaio

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