sábado, 7 de dezembro de 2013

Dourados...

Quanto tempo sem tempo para isto... escrever...
Algo veio repentinamente e abalou este humor;
o de alguém que sempre quis sair deste tipo de sentimento...
Meio que uma névoa de tensão; luz, paz, tudo o que se quer, mas...
Desentendimento próprio, choro, sonhos estranhos,
sentimentos involuntários, relutâncias interiores...
Não se sabe, ou se entende o que paira...
Nem a alma gêmea está ciente disto,
e se estivesse discordaria de tal atitude...
Por que será? É tudo tão novo e belo...
Não há manchas, mas amor de verdade,
como nunca houve... Sentimento puro,
amor dourado, dos vales dourados... dorivales...
O amo com tudo o que tenho...
O que se passa agora
é independente do que por você sinto, meu amor...
É algo de mim, que achei ter morrido,
mas quando olho as flores,
sinto o cheiro dos resquícios do que sou...
Do que escrevo, do que sinto...
Preciso sair da cúpula do desentendimento próprio!
Em meio a tudo o que acontece,
só tenho um referencial de paz aqui na terra:
meus vales dourados...

Lívia Sampaio

Nenhum comentário:

Postar um comentário